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Compartilhamento familiar no campo: As novas gerações do agronegócio na cafeicultura capixaba
21/10/2019 16h30 - Atualizado em
21/10/2019 16h31

Terezinha Jovita
Os jovens produtores estão reinventando o jeito de produzir e comercializar o café. Eles adotam uma administração empresarial e estão quebrando paradigmas. São descendentes de famílias com origem rural, construíram suas vidas em grandes cidades, onde estudaram, se capacitaram tecnicamente e investem na produtividade e rentabilidade de suas propriedades.
Hoje, é necessário muito estudo para se manter no campo entender a tecnologia das máquinas e implentos agrícolas. Compreender todas as atividades da fazenda, e principalmente, como a tecnologia pode ajudar nessas operações.
Para o extensionista do Incaper,pesquisador e cafeicultor Cesar Krohling a grande preocupação nos últimos anos é com a permanência dos jovens no campo. A sedução das cidades, dos salários no final do mês, aliados à falta de conhecimento na gestão dos negócios, lavouras pouco produtivas e o conflito de gerações dificultam essa permanência.
Segundo o Centro de Pesquisas em Economia da USP (Cepea), em 2018 há 18 milhões de trabalhadores rurais no Brasil. Número que vem caindo ano a ano. De 2012 para cá houve uma redução de 7% e um dos motivos apontados é a mecanização da lavoura e a baixa escolaridade da população rural.
As cooperativas agroindustriais, ligadas ao café veem com grande preocupação o esvaziamento no campo e se movimentam, investindo pesado na formação dos filhos de seus associados e jovens da região. Na Cooperativa dos Produtores de Café do Sul do Espirito Santo (Cafesul) a preocupação com a permanência no campo é tão grande, que nas regiões de Palmeiras, Mimoso do Sul e em Muqui, os moradores junto com a entidade brigam com as prefeituras pela permanência das escolas rurais e investem pesado na educação de crianças, jovens e adultos, explica José Cláudio, vice-presidente da Cafesul e presidente da associação de moradores de Palmeiras.
Para ele, dando o conforto e as facilidades que há nas cidades, os jovens ficam no campo. Com novas ideias e técnicas, a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé) se preocupa com a sucesssão familiar desde o ano 2000, após pesquisa entre os seus quase 10 mil associados. Constatou que a idade média dos cooperados estava em 50 anos.
Já a maior cooperativa de café conilon do Brasil, a Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel) sentiu a necessidade de formar e informar os filhos de cooperados sobre temas atuais e ações voltadas a cafeicultura.
Para implementar essas ideias criou, o “núcleo jovem Cooabriel”, coordenado por Gesimiel Borcate. O núcleo surgiu em 2013 após o curso Jovem Coop promovido pela OCB sobre empreendedorismo.
Ouça na íntegra, a reportagem especial de Terezinha Jovita sobre o compartihamento familiar: