Fundação realiza ‘Somos todas Carmélias’ em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

17/03/2025 11h14
Foto: Lucas Dornellas/ Fundação Carmélia
Semana contou com palestras e rodas de conversa sobre promoção de igualdade e combate à violência de gênero.

O combate às desigualdades, como a de gênero, é um dos pilares da Fundação Carmélia, sendo um dos nortes tanto da produção de conteúdo da TVE e Espírito Santo FM 89.1 quanto na promoção de oportunidades para as colaboradoras. Por isso, o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, provocou na semana seguinte uma série de debates reunidos no evento ‘Somos todas Carmélias’, voltado para todas as mulheres da instituição.  Com a participação de convidadas externas, os encontros destacaram conquistas no campo político e social e também as desigualdades enfrentadas no dia a dia.

O evento marcou o primeiro Dia Internacional da Mulher da Fundação Carmélia, que está em operação desde 12 de abril de 2024. Atualmente, são 56% de colaboradores e 44% de colaboradoras, considerando os departamentos administrativo, marketing, de tecnologia e redações da Espírito Santo FM e da TVE. Entre as ações implementadas recentemente para combater a desigualdade de gêneros está o aumento do número de apresentadoras e repórteres nas duas emissoras. 

Foram convidadas para a primeira edição do ‘Somos todas Carmélias” a secretária de Estado das Mulheres, Jacqueline Moraes; a coordenadora-geral do Sindialimentação-ES, Linda Moraes; e a advogada, professora universitária, coordenadora do curso de Direito da Faesa e ex-secretária-geral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sayury Otoni, que realizaram palestras e comandaram rodas de conversa sobre o combate à desigualdade e à violência de gênero. 

Também marcaram presença a tricologista Isa Campos e a psicóloga Maria Helenice Nicchio, que realizaram dinâmicas voltadas para a saúde física e mental.

A diretora-geral da RTV, Maria Goretti Scárdua Garcia, lembrou, na abertura do evento, que o objetivo de ações como o encontro, mais do que homenagens, deve ser chamar a sociedade à importância de se promover a igualdade de gêneros: “A gente faz acontecer todos os dias. Trabalhamos fora, cuidamos da casa, da família, resolvemos problemas. No meio de tudo isso conseguimos ser criativas, determinadas e fortes. Na Fundação, nossa presença está em todos os setores. A gente tem papel essencial e é por isso que essa semana existe. Não é apenas homenagem, mas um lembrete também de que respeito e reconhecimento não podem ser exceção, têm que ser a regra. E quando isso acontece, todo mundo cresce”, Goretti enfatizou.  

A gerente de Recursos Humanos da Fundação Carmélia, Sabrina Arêas, conta que o evento servirá de inspiração para novas ações semelhantes na instituição. “Mais do que uma simples homenagem, esse encontro nos permitiu dar voz às experiências femininas, ouvir suas histórias e considerar suas perspectivas, dando mais um passo na construção de um ambiente de trabalho mais diverso e acolhedor. Foi uma oportunidade única para reforçarmos os valores que orientam nosso trabalho e nossas relações. Que esse evento seja o primeiro de muitos, a fim de que as estratégias de desenvolvimento humano e organizacional estejam a serviço da construção de uma comunicação pública inclusiva e plural, que valoriza as diferenças e garante que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas”, observou. 

 

ENCONTROS 

A primeira palestra foi de Linda Moraes, do Sindialimentação-ES. Ela lembrou eventos importantes da luta feminina no Brasil e no mundo e falou de seu percurso enquanto mulher sindicalista, sempre minado por preconceitos, assim como para a maioria das mulheres em posição de liderança. “Eventos como esse são importantes para as mulheres saberem o poder que elas têm. Conhecimento faz uma grande diferença. Conhecendo as histórias de lutas e conquistas de mulheres que vieram antes poderemos avançar”, enfatizou Linda Moraes. 

A segunda palestra foi da secretária de Estado das Mulheres, Jacqueline Moraes, que foi a primeira mulher vice-governadora no Espírito Santo, na gestão do governador Renato Casagrande 2019-2023. Ela apresentou ações de sua pasta, como o projeto Mulher Viva+, voltado à busca pela garantia de direitos das mulheres e combate à violência de gêneros, e falou sobre a importância dos meios de comunicação nesse sentido.  

“Os meios de comunicação têm um papel muito importante na sociedade, por levar informação. E informação é poder. O empoderamento das mulheres começa de fato quando ela recebe informação, informação qualificada, informação certa que lhe permite ir em busca de seus direitos. Quando as áreas da comunicação e da cultura se envolvem, isso chega no coração das pessoas. A gente precisa enfrentar nossos desafios de ser mulher em uma sociedade que muitas vezes é tão violenta”, disse a secretária de Estado. 

A advogada e professora Sayury Otoni também destacou a importância da imprensa. “Os jornalistas, com sua habilidade em comunicar, se tornam multiplicadores das informações e são essenciais no combate à violência de gênero. Os veículos de comunicação, quando trabalhando do ponto de vista da educação, trazendo as necessidades da população ao mesmo tempo que trazem a otimização do conhecimento, muito contribuem para que a gente implante uma política de igualdade e fomente o combate à violência de gênero”, observou. 


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